quarta-feira, 29 de junho de 2011

Musica Gaucha

O que pouca gente sabe é que o rio grande do sul tem sua musica própria que é a musica gaucha e as mesmas tem tendencia a ter na letra mais rápida e com falas corridas contendo bastante elemento de humor, peguei uma aki que me estorei escutando e vou por a letra em baixo pra quem não consegui acompanha;


Lamento de Pobre Baitaca
Vivo de changa e trabalho que me arrebento
Já não aguento tô quase desesperado
Tive vontade de abandonar a querencia porque a firma deu falência e eu ando desempregado

Maldita crise é que me trai no sufoco
tô quase loco já não sei o que fazer
E uma miseria por perto rondando a gente, se não mudar o presidente so até capaz de morrer

tô mais delgado do que chino piquetero sem serviço sem dinhero e não posso paga o mercado
O meu crediario a tempo já se acabo, minha panela inferrujou já não me vendem mais fiado

Meu biomgo velho balança pior que uma rede
tá sem parede apodreceu o santa fé
Olho pra cima só enxergo o céu como abrigo e a mulher braba comigo por faltar o pão do café

E a criançada sofrendo desesperada
Desatinada por não comer quase nada
Não brincam mais a metade passa chorando e o resto se coçando duma sarna desgraçada

tô mais delgado do que chino piquetero sem serviço sem dinhero e não posso paga o mercado
O meu crediario a tempo já se acabo, minha panela inferrujou já não me vendem mais fiado

Minha barriga chega roncar de vazia
De meio dia quando eu deito pra cestia
Caio na cama e penso em ficar sossegado e um pulguedo desgraçado não me deixam descançar

Quando eu me deito é pior que ninho de sorro
Tem pouco forro me bate um frio e me entangue
Eu perco o sono, rolo até de manhã cedo e quando se acalma o pulguedo o fincão me chupam o sangue

tô mais delgado do que chino piquetero sem serviço sem dinhero e não posso paga o mercado
O meu crediario a tempo já se acabo, minha panela inferrujou já não me vendem mais fiado

Rezo pra Deus pra que alguam coisa me reste
Morreu da peste o meu galo topetudo
Sem geladera já entra o verão de novo me bate um calor nos ovo que quase apodrece tudo

Minha cadela enxerga a caça e não se atraca
tá muito fraca já não rusga pra ninguém
E um cusco magro que nesses dia ele tomba, da mordida até na sombra de tanta fome que tem

tô mais delgado do que chino piquetero sem serviço sem dinhero e não posso paga o mercado 
O meu crediario a tempo já se acabo, minha panela inferrujou já não me vendem mais fiado
Via vagalume

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